segunda-feira, 1 de abril de 2013

Paulo Nobre admite interesse em Alan Kardec mas descarta a compra!


Presidente do Palmeiras despista e diz que Benfica só aceita vender atacante, já que metade de seus direitos pertence a investidores



Alan Kardec comemora gol do Benfica contra o Naval (Foto: EFE)Alan Kardec está na mira do Palmeiras (Foto: EFE)
O presidente Paulo Nobre confirmou na chegada da delegação palmeirense ao Pacaembu, antes do jogo contra o Linense, que tem interesse na contratação do atacante Alan Kardec, atualmente no Benfica. No entanto, segundo o dirigente, o desejo do clube português de negociar o jogador em definitivo pode atrapalhar as pretensões alviverdes.
Nobre afirmou que esteve em Lisboa convidado pelo presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira. Ele conheceu todo o clube, citando especialmente o departamento de marketing, e deseja trazer algumas experiências dos portugueses para o Palmeiras. Na conversa, aproveitou para falar sobre alguns jogadores. Kardec foi quem despertou o maior interesse.
- Ele é um grande jogador, interessa a todos os clubes do Brasil. O presidente disse que só seria possível por uma venda porque metade do jogador pertence a um grupo de investidores. Nesse momento o Palmeiras não tem condições de fazer essa operação - afirmou.
Nobre despistou quando questionado se abriu uma negociação pelo jogador. Afirmou que sua política é não falar sobre esse tipo de assunto enquanto as contratações não forem definidas, já que declarações podem atrapalhar o negócio.
Na última quinta-feira, o presidente disse que em razão do momento financeiro complicado do clube, teria de usar a criatividade para conseguir reforços com empréstimos ou trocas. Quem for contratado agora só poderá disputar a Série B do Campeonato Brasileiro e a fase de mata-mata da Libertadores, caso o Palmeiras consiga a classificação.

domingo, 20 de novembro de 2011

Verdão volta a vencer


Palmeiras vence Bahia, afasta risco de degola e deixa rival em apuros

Verdão joga bem, faz 2 a 0 em Salvador e se livra do rebaixamento. Do outro lado, baianos sofrem e vão decidir permanência nas rodadas finais

Por GLOBOESPORTE.COMSalvador

Nas duas rodadas finais do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras só vai querer saber de atrapalhar os rivais. Isso porque a vida alviverde já está resolvida. Jogando em Pituaçu, mas se sentindo em casa, o Verdão venceu o Bahia por 2 a 0, afastou qualquer risco de rebaixamento e ainda quebrou um jejum de dez jogos sem vitórias na competição. Respirando aliviado, o Palmeiras está garantido na Série A em 2012. Já a equipe baiana ainda terá de suar para se manter na elite.
A vitória, apenas a segunda fora de casa no Brasileirão, deixa o Palmeiras com 46 pontos e livre dos fantasmas que assolaram o clube durante toda a temporada. Problemas dentro e fora de campo impediram o time de lutar por uma vaga na Libertadores ou até por título. De qualquer forma, a fuga do rebaixamento faz o clube pensar melhor no planejamento da próxima temporada. No fim, os jogadores se abraçaram e fizeram uma corrente, comemoração tímida para um time que tinha objetivos bem maiores em 2011.
Do outro lado, o Bahia permanece com 42 pontos e ainda ameaçado. Os rivais diretos são Atlético-MG, também com 42, Cruzeiro, com 39, e Ceará e Atlético-PR com 38. O time de Joel Santana vai jogar duas decisões para tentar a manutenção na elite.
O Palmeiras pega São Paulo e Corinthians nos próximos dois domingos, às 17h (de Brasília), ambos no Pacaembu. O objetivo é tentar tirar a possibilidade de o Tricolor ir para a Libertadores, e evitar o título do Timão. Já o Bahia fecha sua participação contra o Santos, na Vila Belmiro, e Ceará, em Pituaçu.
Ricardo Bueno gol Palmeiras (Foto: Ag. Estado)Palmeirense Ricardo Bueno comemora, diante de Paulo Miranda, do Bahia (Foto: Ag. Estado)
Bola murcha, só para o Bahia
Um início sem emoções em Pituaçu dava a impressão de que um jogo sonolento viria pela frente. Por duas vezes, a bola teve de ser trocada por estar murcha, e o Bahia, principalmente, pouco fez para melhorar o panorama da noite de domingo. Coube ao Palmeiras tomar as rédeas do jogo e apostar na volta de Valdivia para armar seu ataque.
E o Mago voltou bem, depois de passar três jogos suspenso no Brasileirão. Mesmo sem brilhar, Valdivia procurou o jogo e caiu mais pelo lado esquerdo, aproximando-se de Luan e levando perigo por aquele setor. Sem os laterais titulares Marcos e Dodô, Joel Santana escolheu Jancarlos e Helder, que deram espaços demais aos rivais.
Só dava Palmeiras, que pelo terceiro jogo seguido conseguiu estabelecer posse de bola pelo chão, sem apelar para os constantes cruzamentos de Marcos Assunção. Ironicamente, foi a partir dele que o Verdão abriu o placar. Aos 20 minutos, o volante cobrou escanteio e Luan subiu sozinho para cabecear e acertar a trave. Na sobra, Ricardo Bueno mergulhou para tirar o peso das críticas que carregava sobre suas costas: 1 a 0. A arbitragem confirmou o gol para Bueno, já que a bola de Luan correu sobre a linha, mas não entrou.
Os primeiros protestos dos baianos puderam ser ouvidos em Pituaçu. Enquanto o Verdão cozinhava o jogo, o Bahia tropeçava nos próprios erros e não conseguia pressionar em busca do empate. Apenas Lulinha, em jogadas individuais, tentou mudar o ritmo do jogo. Muito pouco para um time que ainda sonha em permanecer na Série A.
Verdão soberano
Joel Santana mandou o Bahia para o ataque, trocando Camacho por Júnior e deixando a equipe com dois centroavantes, mais Lulinha e Carlos Alberto na armação. Na teoria, tudo ótimo. Na prática, o time da casa esbarrou na eficiente marcação palmeirense e na atuação impecável de Leandro Amaro, que passou de quarta opção a principal zagueiro do Palmeiras hoje – a dupla com Thiago Heleno arrumou o setor.
A segurança na defesa fez o Verdão se arriscar no ataque mesmo com a vantagem no placar. Essa tem sido a diferença do atual time de Luiz Felipe Scolari em relação àquele que iniciou o segundo turno. Com Valdivia inspirado, o time criou muitas chances e parou em Marcelo Lomba, que manteve o Bahia vivo até o último minuto. Gerley e João Vitor perderam gols quase certos, e o próprio Mago contribuiu com uma bomba de longe devidamente salva pelo goleiro do Bahia. Valdivia, de um lado, e Júnior, do outro, tiveram gols anulados. Só Marcos Assunção, de falta, aos 46, conseguiu mudar o placar: 2 a 0.
Impaciente, a torcida da casa passou a vaiar sistematicamente. Sobrou para Carlos Alberto, muito abaixo da média para um jogador que foi contratado para ser o maestro da equipe baiana. O outro maestro do jogo deu bem mais motivos para sua torcida se animar. Livre das lesões e mais leve em campo, Valdivia deu uma luz de esperança ao palmeirense. 2011, agora, acabou. Tranquilo, o Verdão só vai tentar atrapalhar os rivais nas rodadas finais. Já o Bahia precisa corrigir muita coisa para se manter na elite do futebol brasileiro.

domingo, 25 de setembro de 2011

O que é isso em Verdão


A capacidade que o Palmeiras tem para complicar jogos favoráveis impressiona. Assim como impressiona a garra de um Atlético-GO que, mesmo com dois a menos, buscou o empate por 1 a 1 contra o Verdão, neste domingo, no Serra Dourada, e encarou o resultado como vitória heroica. Pois o time de Luiz Felipe Scolari abriu o placar, viu dois expulsos do outro lado e tinha campo livre para ampliar. Nada disso parece ter mexido com os 11 alviverdes em campo, que apenas assistiram de camarote a uma demonstração de superação dos rubro-negros goianos. Um time não quis vencer e está mais longe da briga por Libertadores. O outro, guerreiro, foi ovacionado pela torcida e mantém sua fama de “chato”.
Parece que o Verdão entrou determinado a empatar, e conseguiu. Com 12 igualdades, o time é o recordista do resultado no Campeonato Brasileiro – os 39 pontos mantêm os comandados de Felipão a dois do quinto colocado Fluminense, primeiro no G-5.
O Atlético-GO subiu para os 35 pontos, no meio da tabela - é o 12º. Valeu para o time de Hélio dos Anjos mostrar que é forte e brioso. Se a briga por Libertadores está longe, ao menos o rebaixamento não parece uma realidade para os goianos.
Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o lanterna América-MG no Canindé, sábado, às 18h. No domingo, às 18h, o Atlético pega o Botafogo no Serra Dourada.
fernandão atlético-go x palmeiras (Foto: Agência Estado)Fernandão, do Palmeiras, lamenta chance desperdiçada diante do Atlético-GO (Foto: Agência Estado)
Mais do mesmo
Luiz Felipe Scolari resolveu manter boa parte do time que venceu o Ceará por 1 a 0, acreditando no maior entrosamento dessa formação. A mudança foi mínima: sem Chico, suspenso, Márcio Araújo voltou para sua posição de origem no meio-campo e João Vitor entrou na lateral direita. E o desempenho foi parecido com o do jogo passado, com Luan comandando as ações pelo lado esquerdo e empurrando o time ao ataque. Kleber, mais recuado, Tinga, pela direita, e Fernandão, fixo na área, completaram o sistema.
O Atlético-GO também tinha seus recursos e tentou se aproveitar da sonolência da defesa palmeirense. Mesmo em ritmo lento, nomes como Juninho e Vitor Júnior tiveram liberdade para articular o jogo. O Dragão não levou tanto perigo, assustou mais nas bolas aéreas, mas conseguiu deixar o duelo bem morno.
São nesses jogos truncados que a principal arma de Felipão aparece. Com faixa de capitão e tudo, Marcos Assunção deu trabalho a Márcio em dois escanteios – que não foram dois gols olímpicos por muito pouco. Mais de longe, a perícia do volante deu resultado: aos 23 minutos, Assunção encontrou o zagueiro Henrique, que só desviou de leve para fazer seu terceiro gol no Brasileirão e decretar: 1 a 0 Palmeiras.
O excesso de cartões aplicados pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento (AL) causou baixas ainda no primeiro tempo. Após falta duríssima em Fernandão, o zagueiro Anderson foi expulso e o time da casa ficou com um a menos. A senha para os comandados de Hélio dos Anjos se retraírem ainda mais, mesmo jogando no Serra Dourada.
Manias que custam caro
Mesmo com um a mais, time mais qualificado e a vantagem no placar, o Palmeiras começou a segunda etapa de forma defensiva, esperando o Dragão em seu campo. Foi justamente essa postura que custou pontos em jogos fundamentais, contra Atlético-PR e Cruzeiro, por exemplo. O Atlético-GO gostou do panorama do jogo e se lançou, apostando na bola aérea – principal deficiência do Verdão. Agenor, sozinho, quase empatou. No banco de reservas, Felipão não conteve a irritação.
Irritado também estava Vitor Júnior, justamente aquele de maiores recursos técnicos no Atlético. O time vinha jogando bem, martelava e se mostrava próximo do empate. Mas após sofrer uma falta de João Vitor, o meia do Dragão saiu de sua normalidade e esbravejou contra o árbitro. Francisco Carlos Nascimento não teve alternativa: expulsou Vitor Júnior e causou a ira da torcida goiana. Daí até o fim, o clima no Serra Dourada foi de pressão.
E o Palmeiras, de forma impressionante, sofreu um apagão e deixou o Atlético jogar como quis. Mania que não é nova - boa parte de seus 12 empates veio em vacilos do próprio time. Quando teve a bola, o Verdão apenas trocou passes na intermediária. Do outro lado, os valentes atleticanos se lançaram ao ataque e criaram suas chances. Se não fosse Márcio Araújo em um lance, Anselmo teria entrado com tranquilidade na área e empatado o duelo.
Hélio dos Anjos não se omitiu e lançou o atacante Felipe. E na primeira jogada, ele rifou uma bola na grande área. Quatro palmeirenses estavam na defesa, e mais um acompanhando o lateral Thiago Feltri. Pois aos 35 minutos, Feltri soltou a bomba de esquerda quase sem ser incomodado. Deola não pegou, e o Palmeiras entrou numa pilha de nervos.
dores
Incrédulo, Felipão tentou novidades ao colocar Pedro Carmona e Ricardo Bueno. Nem assim. Mesmo com dois a mais, o rei dos empates fez questão de manter sua sina. Do outro lado, festa para o valente Dragão

  1. 25 de Setembro de 2011
faltascometidas
  • 21
  • 17
passeserrados
  • 23
  • 29
finalizações | 8 - 18
assistênciasrealizadas
  • 1
  • 1
defesasdifíceis
  • 5
  • 1
gols da partida | 1 - 1
escanteiosmarcados
  • 0
  • 0
impedimentosmarcados
  • 1
  • 0
roubadasde bolas 





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